Já ouvisse falar na cultura Sneaker? Se ainda não esse post é para você! Essa cultura tem alta influência norte-americana, ela se baseia na admiração e coleção de diferentes modelos de tênis, e está ficando cada vez mais popular no Brasil.

Um dos nomes mais conhecidos no Brasil nessa cultura é o Marcos Mion, apresentador de TV, que tem uma conta de Instagram dedicada aos seus milhares de pares de tênis. Mas essa onda é considerada uma cultura por cada Sneaker ter uma história e um motivo para os materiais e o design usado na sua fabricação.

Porém nem só de histórias vive essa cultura, existem muitos modelos de tênis que são criados por grandes nomes e com fabricação limitada, como Travis Scott (Rapper). Os tênis hoje mais do que nunca são um tipo de calçado recheado de histórias por trás de cada novo modelo, o que deixa os “sneakerheads” ainda mais animados.

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Como começou a cultura Sneaker?

Lá no início da década de 1980, os jogadores de basquete e os astros do hip hop já apareciam por aí fazendo o maior rebuliço e mostrando muita personalidade, apresentando os tênis como mais do que apenas calçados, mas também como um símbolo da cultura urbana.

Além disso, é impossível falar sobre sneakers sem citar Michael Jordan que, ainda naquela época, fechou um contrato com a Nike para a criação do “Air Jordan”, um tênis nomeado em homenagem à sua famosa jogada.

Logo depois de seu lançamento, os jovens apaixonados pelo esporte, e os que já curtiam o movimento, passaram a adotar os calçados esportivos em sua rotina.

Inclusive, a partir desse momento as grandes marcas de tênis de basquete viram uma oportunidade de negócio gigante por meio da comunidade de fãs dos jogadores. Hoje, esse movimento estratégico de uma marca é chamado de Marketing de Comunidade que pode ser aliado ao Marketing de Influência, foi o que aconteceu com a Nike e o Michael Jordan.

Cultura Sneaker e o Marketing

Desde o início dessa história, como falei acima, as marcas começaram a entender o movimento do mercado e trouxeram ainda mais atletas para suas marcas. Em paralelo a esse movimento que acontecia no basquete, muitas dessas mesmas grandes marcas apostaram em outros esportes e outras comunidades de consumo diferente.

Nessa estratégia de olhar para outros mundos, a Adidas fez um grande sucesso com o tenista Stan Smith, a Converse lançou o modelo que levava o nome do jogador de basquete Chuck Taylor, a Puma usou o modelo Puma Suede pra entrar no mundo do HipHop e no atletismo, entre outras marcas e modelos.

Isso gerou identificação de uma comunidade, ficando bem claro nas ruas e nos grupos de amigos que quem usava um Air Jordan era fã de basquete e do jogador, em contrapartida quem estava calçando os tênis do Stan Smith gostava mais do tenista e do esporte.

Hoje a situação mudou quando os amantes de tênis em geral viram que eles poderiam usar qualquer modelo pois o que importa na realidade é a história e o design que aquele Sneaker carrega.